Artista produz quadros milimétricos Nanoarte: com o trabalho, ele pretende entrar no Guinness Book — World Records Artista produz quadros milimétricos Foto: Divulgação Por meio de uma lupa, agulha de ponta extrafina, papel cartão e tinta óleo, o mecânico Wesley D’Amico, de Mombuca, artista plástico nas horas vagas, criou um quadro artístico da bandeira do Brasil no tamanho de 0,7 milímetro com a moldura de 1,3 milímetro. Segundo ele, provavelmente, essa seja a menor reprodução da bandeira brasileira no mundo, por isso pretende entrar no Guinness Book — World Records, o livro dos recordes, e no RankBrasil. A sugestão da matéria ao JP foi indicada por meio da página do Facebook (www.facebook.com/jpjornal). Segundo D’Amico, a ideia surgiu pela vontade de querer renovar seus trabalhos artísticos. “Trabalho com artes plásticas desde 2005 e fiquei sem ideias. Fiz em duas semanas um curso de joalheria e tive a ideia de produzir quadros como se fossem uma joia”, explicou. A vontade de a cada tentativa fazer um quadro menor foi surgindo com o desafio de ver até onde conseguiria chegar com a ideia. “Peguei uma plaquinha de metal e então o resultado ficou interessante. Fui diminuindo e testando. Tive que usar a minha própria serra para fazer a moldura e os acabamentos. Depois de 20 tentativas, consegui um resultado legal, foi um milagre algo tão minúsculo ‘dar vida’”, afirmou. Ele também relatou o momento de dar o toque final na bandeira. “Era tão pequena e tão perfeita que fiquei com medo de errar”, explicou. D’Amico acredita que o seu trabalho deve ser reconhecido pelo Guinness Book e que não exista reprodução tão pequena quanto a dele. “Em relação ao Guinness ou a galerias, eles possuem critérios rigorosos para poder surgir o interesse de conhecerem o trabalho”, disse. Como artista plástico, ele também realiza pinturas abstratas e paisagens no mesmo modelo. TRABALHOS — Wesley D’Amico desenvolveu diversos trabalhos diferentes durante sua carreira, entre eles, Labirinto, “uma arte geométrica simbólica de formatos inexistentes”. Em seguida, o trabalho MosBor, um mosaico de fotos com borboletas desfragmentadas que revelam imagens impactantes e também a arte com chamas, que, segundo ele, foi criada por um acaso ao observar e criar um “fim” para os retalhos de madeira que eram jogados e queimados. “Um dia empilhei na bancada e vi que ficaram muito bom e como eu os queimava, fixei para ficarem sobrepostos e coloquei fogo, assim pude registrar o que não mais existe. O fogo tem um efeito único em cada ‘click’, e sempre terei um foto única”, explicou.
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